Você já ouviu falar de hiperprolactinemia? É quando a sua glândula pituitária produz mais prolactina do que o normal. A prolactina é o hormônio que, entre outras coisas, ajuda na produção de leite nas mulheres. Quando está alta demais, pode causar problemas tanto em homens quanto em mulheres.
Não precisa ser um assunto complicado. Vou explicar de forma direta o que pode causar esse aumento, como perceber os sinais e quais são as opções de tratamento que a medicina oferece hoje.
Na maioria dos casos, a hiperprolactinemia tem uma causa simples: um pequeno tumor benigno na hipófise chamado prolactinoma. Ele costuma ser pequeno, mas já dá sinal suficiente para a glândula liberar mais prolactina.
Outras situações também podem subir o nível do hormônio, como uso de certos medicamentos (antipsicóticos, anti‑hipertensivos, anti‑náuseas), hipotireoidismo, estresse crônico e até gravidez ou amamentação. Em homens, a situação pode passar despercebida por mais tempo porque os sintomas são mais sutis.
Vale lembrar que o álcool em excesso e o consumo de maconha também podem interferir nos níveis hormonais, então se você tem esses hábitos, pode ser um ponto a observar.
Os sinais variam entre os sexos. Nas mulheres, você pode notar alterações no ciclo menstrual, como períodos irregulares ou ausência completa (amenorreia). Também pode aparecer secreção mamária fora da amamentação e, em alguns casos, dor nas mamas.
Nos homens, a falta de libido, ereções fracas e até aumento do tecido mamário (ginecomastia) são sinais típicos. Se você perceber qualquer um desses sintomas, vale marcar uma consulta e solicitar um exame de sangue para medir a prolactina.
O diagnóstico costuma incluir a dosagem hormonal e, se necessário, uma ressonância magnética da região da hipófise para localizar o tumor.
O tratamento pode ser bem simples: medicamentos que bloqueiam a produção de prolactina, como a cabergolina ou a bromocriptina. Eles são tomados oralmente e costumam reduzir os níveis em poucas semanas. Em casos raros, quando o tumor é grande ou não responde ao remédio, pode ser necessário cirurgia.
Além do tratamento medicamentoso, mudar alguns hábitos ajuda a manter os níveis sob controle. Reduzir o consumo de álcool, controlar o estresse com atividades físicas ou técnicas de relaxamento e revisar os medicamentos que você usa com seu médico são passos importantes.
Se você está planejando engravidar, é essencial tratar a hiperprolactinemia antes, pois o hormônio alto pode interferir na ovulação. Com o tratamento adequado, a maioria das mulheres volta a ter ciclos normais e a engravidar sem complicações.
Fique atento aos sinais do seu corpo e não deixe de procurar ajuda profissional. A hiperprolactinemia pode ser controlada e, na maioria das vezes, não traz riscos graves quando tratada a tempo.
Neste post, discuti a relação entre hiperprolactinemia e sono, focando no impacto da prolactina nos padrões de sono. A hiperprolactinemia, uma condição caracterizada por níveis excessivos de prolactina no sangue, pode afetar significativamente a qualidade do sono. A prolactina, hormônio produzido pela glândula pituitária, tem um papel importante na regulação dos ciclos de sono-vigília. Altos níveis desse hormônio podem causar insônia, sonolência excessiva e outros distúrbios do sono. É importante buscar ajuda médica se você está experienciando alterações de sono, já que pode ser um sinal de hiperprolactinemia.