Insuficiência adrenal: entender, reconhecer e tratar

A insuficiência adrenal, também chamada de doença de Addison, acontece quando as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes. Isso pode mudar sua energia, pressão e até a forma como seu corpo lida com o estresse. Se você sente fraqueza inexplicável, tontura ao levantar ou manchas escuras na pele, pode ser hora de investigar.

Causas e fatores de risco

Os principais culpados são doenças autoimunes, infecções graves, tumores ou até efeitos colaterais de medicamentos que suprimem o cortisol. Pessoas com histórico familiar de doenças autoimunes têm mais chance de desenvolver a condição. Também é importante saber que trauma físico ou cirúrgico pode desencadear uma crise adrenal, que precisa de atenção médica imediata.

Como diagnosticar e tratar

O diagnóstico começa com exames de sangue que medem cortisol e ACTH. O médico pode pedir um teste de estimulação com ACTH para confirmar a baixa produção hormonal. Se o resultado confirmar a insuficiência, o tratamento costuma ser simples: reposição de cortisol com hidrocortisona ou prednisona e, às vezes, mineralocorticoides como fludrocortisona para controlar a pressão.

O segredo para viver bem com a doença é seguir a dose indicada, nunca pular a medicação e ajustar a quantidade nos dias de maior estresse ou quando estiver doente. Carregar um cartão de alerta médico e ter uma rosquinha de emergência (injeção de cortisona) pode salvar a vida em uma crise adrenal.

Alimentação balanceada, sono adequado e exercícios leves ajudam a manter os hormônios estáveis. Evite situações de desidratação e procure ajuda rapidamente se sentir sintomas como dor abdominal forte, vômito ou confusão mental.

Com acompanhamento regular, a maioria das pessoas controla a insuficiência adrenal sem grandes restrições. Fique atento aos sinais do seu corpo, converse abertamente com seu médico e mantenha sua medicação em dia – assim você garante qualidade de vida mesmo com a doença.